Domingo passado foi dia dos pais, e em minha família comemoramos os dia com um grande churrasco, em dado momento me perguntei onde estaria a crise que todos tanto tem medo. 
É vero que dentre o nosso país, existem muitas pessoas que passam fome. Fome está que pode ser saciada através de alimento, de palavras, de amor, de ajuda. Porém existem outras pessoas, estas que muitas vezes não pensam nos outros, e por terem dinheiro saturado, passam a gastar e gastar.
Para estas pessoas que seguem a religião do capitalismo selvagem, a crise chega através das contas do cartão de crédito, ou da diminuição de viagens para Miami. Esta não seria uma crise digamos que justa, por que deve-se gastar cada vez mais e espalhar por ai a cultura do desprezo. 
Por outro lado, esta crise que se acentua gera para os menos afortunados um problema, muitos ficam sem comer, muitas crianças deixaram suas escolas para trabalhar e assim por diante. Para estas pessoas a crise é injusta, estas que trabalham horas e horas, criando filhos e filhos e sofrem as consequência dos olhos gordos de nosso políticos. 
Nos enfiamos na lama da justiça, procurando a sangue frio os culpados por um progresso que pouco existe. Porém, se olharmos para trás, veremos 12 anos onde um partido mudou milhões de vidas, aplicou para o povão, se assim posso me referir, dinheiro para sobreviver. Não nos orgulhamos dos nordestinos que conseguiram viajar de avião pela primeira vez, ou da entrada de negros no mercado de trabalho, de crianças nas escolas, mas nos orgulhamos com jogadores de futebol e seus contratos, com o novo programa global.
O pior de tudo, ao meu ver, é o pessimismo atual, preciso ter esperança para que todos passam a entender e ajudar o outro em meio a areia movediça que vivemos. Não é culpa de uma mulher. Não é culpa de um voto. Vivemos em democracia.