Almas Burgas
O sol ardente
Rasga a pele
Seca sertão
A água escassa
A fome , come
E parados no trânsito
A burguesia conjunta
No individualismo esmo
Achando soluções insolúveis
Por que não tem líquido
O caminho todo
Em diversos risos
Vamos seguindo
Nas paredes brancas
Nos porões amontoados
(Em) Quadrados
E ao findar-se
O adeus múltiplos
De almas solitárias
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